terça-feira, 25 de julho de 2017

A Memória Biocultural - Resenha e pensamentos meus ao ler o livro



O ser humano, quando lidando com a natureza, precisa de meios intelectuais para construir uma relação com ela. Há toda uma observação e leitura do ambiente, que culmina com a apropriação desses elementos no idioma e na vida cotidiana das pessoas e das comunidades. Os desenhos de implantação agrícolas praticados pelos povos antigos, por exemplo, dependiam da compreensão de toda a paisagem e dos ecossistemas envolvidos. Para tanto, era necessário uma visão holística, isto é, uma visão que contemplasse todas as facetas da realidade que se punha à frente do observador. Tudo ganha nome: plantas, animais, solos, ventos, águas, relevos  e toda a dinâmica envolvida.
Uma vez que a natureza foi lida e uma comunidade se apropriou de tudo o que ele pode oferecer à vida dessas pessoas, dizemos que essa natureza foi culturizada. Surgem daí as comidas típicas, as formas construtivas e mesmo as comemorações ligadas a colheitas ou disposição dos astros. Cria-se a percepção de que, na natureza, tudo está interligado e isso se reflete na cultura.
Essa forma de ver o mundo, sem divisões entre áreas de estudo, é bastante díspare em relação à visão da ciência moderna, que se apresenta compartimentada. Porém, quando separam-se artificialmente os elementos envolvidos, as partes perdem o sentido dentro de toda a linguagem e cultura onde estavam originalmente inseridas.
O apogeu da visão racionalista que vivemos hoje, vem causando uma ampla uniformização de processos e uma consequente perda de diversidade de idiomas, costumes e mesmo da genética de espécies.­­­­­ Milhares de idiomas foram se perdendo após a época da colonização e a velocidade de extinções aumentou vertiginosamente após a globalização promovida pelos países da américa do norte, europa e leste asiático. Com o fim de um idioma, todo um universo de conhecimentos e formas de relação com ambientes morre junto. Perde-se diversidade inclusive de plantas cultivadas por esses povos. Estudos mostram que, nos locais onde há maior variedade de idiomas, há também maior variedade de plantas e até mesmo de aves. Da variedade linguística, surge uma diversidade de vida associada a esse modo de lidar com o mundo. Daí percebemos que a humanidade, quando trabalhando junto à natureza, se mostra uma espécie bem vinda ao ambiente e não uma praga. Essa é uma percepção que a linha conservacionista tende a ignorar e difunde-se a ideia de uma natureza à parte do homem. Sendo assim, os parques nacionais não permitem que ninguém os habite e reforça-se a idéia de separação entre humanidade e natureza.
Atualmente já se sabe que a idéia de natureza virgem e intocada é um mito, e que mesmo a mata mais densa nos confins da amazônia, por exemplo, são fruto de algum manejo humano e que suas configurações não se dão somente pela influência da fauna ou pelo mero acaso. Centenas de povos habitaram a amazônia de forma sustentável por milhares de anos antes da invasão européia, de modo que temos a falsa impressão de que nunca houve ninguém nesses locais. Além disso, muitos praticavam agriculturas tão integradas à natureza que levou os europeus a classificá-los como coletores.
Como, em muitos  casos, são culturas ágrafas, isto é, sem escrita e de tradição oral, essas culturas não deixaram histórias e técnicas sistematizadas para a posteridade. Isso não significa porém que tenham sido sociedades analfabetas ou incultas. A escrita nunca fez falta, já que eram culturas vivas. A carga de conhecimento e valores dos mais velhos era passada às novas gerações por meio da atitude e da fala. A memorização dos ensinamentos acontecia nas práticas da vida diária.
A memória era, portanto, a forma de manutenção e replicação dos conhecimentos e dos valores. No entanto, o conhecimento guardado na memória não funciona da mesma maneira que o guardado em livros, e isso muda bastante as coisas. Quando a cultura apoia-se em material escrito, há, no máximo, interpretações do texto. Quando não há escrita, a conformação da sociedade ocorre de forma mais orgânica e a memória é diversificada e não centralizada, estando dispersa em diversas escalas:

- Memória de uma etnia ou de uma cultura;
- Memória regional, delimitada pelo território histórico e pela natureza culturizada que o rodeia;
- Memória Comunitária, que se refere ao espaço apropriado por uma comunidade;
- Memória Doméstica, delimitada pela área de apropriação de um produtor e de sua família;
- Memória individual, restrita ao próprio indivíduo.

 Cada indivíduo do grupo detém uma parte da totalidade do saber, e esse saber é sempre “contaminado” pelos sistemas de crenças dos indivíduos. Mesmo os mais jovens transformam os saberes recebidos e são portadores de novos conhecimentos. Essa é a riqueza da tradição oral. A memória, nesse caso, não é algo que os membros da comunidade decorem, é algo que vivem e que está intimamente arraigado.
De forma sintética, podemos dizer que, para chegarem a essas formas de vida, foi preciso que: acumulassem conhecimentos, tivessem crenças e a partir disso adotassem determinadas práticas. Esse foi o trinômio que impulsionou os povos humanos durante a grande maioria de sua história. Os conhecimentos, aliados a crenças e que geram práticas estão rapidamente se perdendo após a era industrial, e é uma das maiores causas da insatisfação e da ansiedade da modernidade. Ao se tornar urbano e dominado pelo racionalismo científico, o ser humano está se distanciando de sua essência enquanto espécie. Toda a bagagem cultural impressa em seu corpo e em sua mente por milhares de gerações torna-se sem função e sentido ao se distanciar da natureza.
As populações rurais, influenciadas pelo monocrático entendimento de que a ciência é a autoridade máxima, transformou as paisagens em chão de fábrica e isenta de culturas associadas. Os agricultores do passado não foram ouvidos e foram convencidos de que suas técnicas eram arcaicas, primitivas e inúteis. Deveriam portanto se modernizar e passaram a usar os kits da agricultura pregada pela Revolução Verde: trator, fertilizantes químicos solúveis, monoculturas de variedades transgênicas e muitos venenos e herbicidas.
Com tudo isso, as populações perderam autonomia e suas culturas deixam de trabalhar com a vida e com os processos naturais, mesmo habitando o campo. O prazer de dialogar com o ambiente desaparece e passam a buscar a razão de existir no consumo de bens materiais produzidos industrialmente. Passam a produzir comodities - soja, milho etc - e deixam de produzir até mesmo a própria comida. A paisagem torna-se uniforme e monótona para todos os lados que se olhe. Todos os animais predadores de pragas perdem seus habitats e a função que exerciam passa a ser cumprida pelo veneno aspergido até com aviões. Sofre o ambiente, sofre o agricultor, sofre o consumidor.
Para a criação das variedade de plantas e animais “melhorados”, as corporações recolheram muito material genético e os guardaram em laboratórios. Foram aproveitando o que cada variedade tinha de melhor para se alcançar alto rendimento e um visual padrão de mercado. Com a massificação do uso de transgênicos, a tragédia anunciada ocorreu. Os produtores tradicionais perderam as variedades de plantas que cultivavam e o material genético agora foi privatizado pelas grandes corporações, sendo que, as plantas que não eram alvo de estudo laboratorial, foram perdidas. Para completar, as sementes geradas pelas plantas transgênicas são inférteis, fazendo com que o produtor tenha que estar permanentemente comprando sementes das corporações e os fertilizantes químicos são solúveis, fazendo com que sejam lixiviados e perdidos sempre.
Para tentar “congelar” as culturas e preservar genes, os pesquisadores que se sensibilizam com toda a perda associada ao “progresso” criam jardins botânicos, zoológicos, museus, dicionários de idiomas, registro de saberes etc. Todas essas saídas, no entanto, são falaciosas. Preservam-se elementos soltos e desvinculados de qualquer cultura viva. É uma forma de artificialização da natureza. Uma proteção “por decreto” e intensa na utilização de recursos não renováveis que teve seu ápice no falido experimento Biosfera-2: uma estufa no meio do deserto americano em que se tentou por alguns anos reproduzir um ambiente de floresta tropical.
Alguns produtores, por resistência e outros por marginalização, conseguiram escapar do rolo compressor que representa a Revolução Verde. No Brasil, movimentos como o MST tem representado a oposição a todo esse sistema. A agroecologia, buscando os conhecimentos dos povos antigos, vem se desenvolvendo mesmo que de forma tímida. No entanto, para que seja uma alternativa viável, é preciso que haja um êxodo urbano de grandes proporções.

A agroecologia prega uma agricultura baseada em processos e não em insumos, sendo intensa em mão de obra. Com o atual esvaziamento dos campos, não é possível produzir em escala suficiente para o abastecimento das cidades. Esse é o nosso desafio atual: fazer com que os seres urbanos se encantem por tudo o que o campo pode lhes oferecer. A ciência racionalista e os métodos holísticos se divorciaram de tal forma que a reconciliação dessas duas tradições intelectuais se faz urgente.

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Análise de solos

A análise de solos é uma técnica importante a ser usada antes de iniciarmos qualquer plantio. Por meio dela, podemos saber quais nutrientes devemos adicionar de cada nutriente e a quantidade. A Embrapa Solos fica no Rio de Janeiro e tem algumas publicações sobre o assunto:

- Levantamento dos solos do Estado do Rio de Janeiro

Levantamento de solos de Paty do Alferes (RJ)

Um recurso que temos no caso de não podermos fazer a análise, é observar que plantas surgem espontaneamente e a aparência das folhas das plantas.



Segundo Ernst, onde aparece o feto de gaiola (tipo de samabaia), o solo está ácido. A calagem ajuda a corrigir o problema, mas é preciso entrar com matéria orgânica também. Caso contrário, a alcalinização irá disponibilizar os nutrientes e a chuva vai lixivia-los se não houver matéria orgânica para retê-los.


A Embrapa fez um guia mostrando o resultado da falta de alguns nutrientes no sorgo:

- Guia de Diagnose Visual de Deficiências Nutricionais em Sorgo-Sacarino





quarta-feira, 12 de julho de 2017

Filmes sobre Agrofloresta


A agrofloresta foi muito difundida no Brasil a partir do filme Life in Syntropy. Com esse filme, o agricultor e pesquisador Ernst Gotsch ganhou voz e seus ensinamentos ganharam o mundo após o filme ser aclamado na Conferência das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas (COP21) no final de 2015. A agrofloresta foi parar até numa novela de televisão depois disso, o que contribuiu bastante para a massificação do conceito no Brasil.


Em seguida, foi feito o filme "Da horta à mesa", mostrando o trabalho de Juã e Rômulo. Eles são discipulos de Ernst e fundaram o Sítio Semente, em Brasília.


O sucesso destes filmes criou um grande movimento e deu origem ao site Agenda Gotsch, liderado pelo diretor dos filmes, Felipe Pasini. No site é possível assistir a esses filmes e muitos outros, além de ter informações sobre os cursos dados por Ernst.

Outro filme muito bom sobre a implementação, mas com um olhar mais técnico e prático é o Implementação manual e semi-mecanizada de canteiro agroflorestal.

Participação de Ernst Götsch em Audiência Pública na Câmara dos Deputados

Em novembro de 2016, Ernst Götsch esteve na Câmara dos Deputados falando sobre agrofloresta numa Audiência Pública promovida pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Os deputados ficaram bastante sensibilizados e impressionados. Esperamos que as políticas públicas para a implantação de agroflorestas venham em breve. Assista.

terça-feira, 11 de julho de 2017

Articulações e Políticas Públicas para a Agroecologia (Brasil e RJ)


A partir do decreto presidencial n° 7.794, de 20 de agosto 2012, entrou em vigor a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PNAPO), que deu origem ao Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PLANAPO/ 2013-2015/ 2016-2019). Tem por objetivo integrar, articular e adequar políticas, programas e ações indutores da transição agroecológica, da produção orgânica e de base agroecológica, como contribuição para o desenvolvimento sustentável, possibilitando melhoria de qualidade de vida à população por meio da oferta e consumo de alimentos saudáveis e do uso sustentável dos recursos naturais.
Foi criado o site www.agroecologia.gov.br para dar publicidade às ações e divulgar conhecimentos sobre o assunto.

O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) também apóia a agroecologia e tem publicações em seu site e também no Portal da Cidadania, gerido pelo ministério.

Uma das instituições públicas que mais tem investido em agroecologia é a Fundação Banco do Brasil, com o Programa Ecoforte. É um programa baseado em editais para o aporte de recursos financeiros.

Há também movimentos da Sociedade Civil:

Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) : Espaço de articulação e convergência entre movimentos, redes e organizações da sociedade civil brasileira engajadas em experiências concretas de promoção da agroecologia, de fortalecimento da produção familiar e de construção de alternativas sustentáveis de desenvolvimento rural. FB

- AS-PTA – Agricultura Familiar e Agroecologia : Associação de direito civil sem fins lucrativos que, desde 1983, atua para o fortalecimento da agricultura familiar e a promoção do desenvolvimento rural sustentável no Brasil. FB

- Articulação de Agroecologia do Rio de Janeiro : Movimento de organizações da sociedade que a partir da identificação, sistematização e mapeamento de experiências procura se articular no estado com o objetivo de fortalecer as iniciativas agroecológicas. FB

Associação de Agricultores Biológicos do Estado do Rio de Janeiro – ABIO : Estimulam a produção orgânica de base agroecológica e a implantação de sistemas agroflorestais e certificam produtores pelo Sistema Participativo de Garantia (SPG). Coordena as feiras orgânicas da cidade do Rio de Janeiro.


Revista Agriculturas

A Revista Agriculturas, editada pela AS-PTA – Agricultura Familiar e Agroecologia, tem como objetivo dar visibilidade a iniciativas de promoção da agroecologia desenvolvidas por famílias e organizações camponesas no Brasil e em outros países, sobretudo da América Latina. Nesse link você encontra todos os números na íntegra:

http://aspta.org.br/revista-agriculturas/

É possível assinar e receber as revistas impessas também.

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Introdução ao Arduino

Senti a necessidade de aprender um pouco de eletrônica para automatizar a climatização de ambientes na produção de cogumelo e na irrigação. Busquei aprender sobre a plataforma Arduino para isso. O Arduíno é uma plataforma de computação física de código aberto para a construção de aparelhos eletrônicos que podem ser controlados por software.
O software utilizado para gerar a programação para o Arduíno chama-se Integrated Development Enviroment (IDE) e também é de código aberto. Pode ser baixado no site do Arduino e instalado no computador gratuitamente, tendo a opção de usar online apenas com a instalação de um plugin para o browser.
A programação é feita na linguagem Processing, que foi desenvolvida pela simplificação da linguagem Java. É destinada a designers e artistas que não desejam depender de engenheiros para criarem seus projetos, mas não desejam se aprofundar em programação e eletrônica.
Para estudar o Processing, há uma sessão de tutoriais no site deles e também já foram lançados alguns livros voltados para artistas.
Caso o usuário não se disponha a estudar a linguagem Processing e aprender a escrever o código no IDE, há a opção de utilizar um software mais visual. O Visuino, por exemplo, é um software pago (barato) para programar de forma visual. Há a opção de usar também o Visual Studio Code da Microsoft, um programa de código aberto.

A loja do Arduíno vende diferentes tipos de peças para a criação de circuitos e há uma generosa rede de pessoas que divulgam projetos e idéias na internet. No próprio site do Arduíno, há um fórum bastante ativo em que tratam sobre hardware e software. Há outros fornecedores de peças e materiais educativos, como a Maker Shed e a Adafruit.

Para que a plataforma Arduino possa ser usada, a primeira peça que deve ser comprada é a placa controladora. Existem algumas diferentes placas, mas a mais comum é a Arduino Uno, que custa cerca de US$25. Essa placa é ligada ao seu computador via USB para que você possa gravar a programação na memória do Arduino. Uma vez gravada, o Aduino passa a realizar a programação de forma autônoma, sem a necessidade de estar conectado ao computador. Deve ser apenas ligado na tomada ou a uma bateria.

A placa Arduino Uno

O restante das peças eletrônicas deverá ser adquirida de acordo com o projeto. Os projetos são compostos basicamente de três dispositivos: a placa controladora, os sensores e os atuadores. Os sensores são os equipamentos que registram sinais do ambiente (temperatura, pressão, humidade etc) e informam à placa controladora. Por convenção chamamos de "sensor" qualquer dispositivo que dê um input de informação à placa controladora. Pode ser um relógio ou um botão, por exemplo. A placa controladora é responsável por tomar decisões baseada nas informações recebidas e acionar os atuadores de acordo com os parâmetros definidos na programação. Os atuadores podem ser lâmpadas, leds, motores, válvulas elétricas, visores de cristal liquido etc.

As entradas e as saídas de sinais na placa controladora podem ser digitais ou analógicas. As digitais servem para os casos em que temos apenas dois valores, como "ligado" ou "desligado", por exemplo. Os sinais analógicos servem para as medições ou atuações que apresentam graduações. Com eles podemos medir valores e acionar os atuadores com intensidades variáveis.

A partir daí, é preciso estudar um pouco de eletrônica para poder criar. Encontrei um material interessante na internet, criado pelo Professor Newton Braga, que pode ser comprado por R$23,60. Ele possui um instituto que ensina eletrônica. Outro bom material para estudar é o "Introdução à Eletrônica para Artistas", de Helder da Rocha, que pode ser baixado gratuitamente.
Há também um software da Autodesk muito legal para simular circuitos chamado Autodesk Circuits.

Futuramente, caso seja preciso, pretendo fazer o Curso de Automação do SENAI. Lá eles ensinam a utilizar os Controladores Lógicos Programáveis (CLP). Dentro do curso de automação eles têm uma cadeira em que ensinam arduino, mas o foco do curso são os CLPs. O CLP é utilizado em instalações industriais que precisam de sistemas mais robustos e confiáveis. O custo deles, porém, é bastante alto e requer mais estudo e investimento. Para as funções de automação, a plataforma tem as mesmas utilizações que o arduino e é bem parecido em tudo, mas o arduíno pode ser usado para muitas outras funções além da automação. A limitação do arduino fica por conta da voltagem e corrente máximos que ele suporta: 5V e 20mA em cada pino. A limitação do arduino pode ser superada utilizando-se circuitos complementares que envolvam mosfets (DC) e relés (AC), mas aí vai ficando mais complexo. Para aplicações de grande porte, acaba sendo mais prático usar o CLP para evitar muitas adaptações.

Um exemplo de CLP


Existem vários fabricantes de CLP, como a Weg, e cada um deles fornece seu software de programação quando o cliente adquire o produto. Os softwares não são compatíveis entre si, mas a programação é sempre bem visual e fácil depois que você entende a lógica da coisa. A linguagem, porém, é sempre a mesma, o Ladder.

Com os CLPs, é possível monitorar um grande sistema de uma forma bastante visual e com gráficos dinâmicos através de um software Supervisório, como o LAquis. Mesmo um leigo em automação consegue entender o que está acontecendo em tempo real. A supervisão pode ser feita até à distância, já que o sistema pode estar conectado à internet.

Exemplo de uma tela de um sistema Supervisório.

Estou bastante empolgado com tudo isso e acho que vou passar muito tempo estudando. Para não ter que esperar aprender tudo isso, vou comprar um equipamento com o Nicolau, da Pleno Sol. Ele parece que já mexe bem com arduíno e também gosta de cultivar cogumelos. A empresa dele faz fornos solares bem legais.

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Empresas, ONGs e projetos ecológicos no RJ

Instituto Pindorama
https://www.pindorama.org.br/
https://www.facebook.com/InstitutoPindorama/
Nova Friburgo, RJ

CARPE
http://www.carpe.com.br/
https://www.facebook.com/CarpeProjetosSocioambientais/
Rio de Janeiro, RJ

TIBÁ RIO - Instituto de Tecnologia Intuitiva e Bio-Arquitetura
http://www.tibario.com/
https://www.facebook.com/tibario
Estrada do Alto Sertão S/N , Bom Jardim , R.J. 28660-000, Brasil
Tel: +55 21 99253 4232    

Projeto Muriqui Assu
https://www.projetomuriquiassu.org/
https://www.facebook.com/Permacultura.Bioconstrucao/
Estrada do Muriqui Grande, 662 - Muriqui/Pendotiba - Niterói, RJ
21 987413823 ou 21 37013823

Bambutec
http://bambutec.com.br/
https://www.facebook.com/BambutecDesign/
contato@bambutec.com.br
+55 21 99407-7091 / +55 21 99686-2349

Bambuê
http://www.bambue.arq.br/
https://www.facebook.com/BambueArqViva
contato@bambue.arq.br

Organicidade
https://www.facebook.com/organicidade/
organicidadecontato@gmail.com


Fornecedores de orgânicos e agroecológicos no Rio de Janeiro

Circuito Carioca de Feiras Orgânicas
Facebook - Site
(21) 3988-5190

Organomix - Site de venda com entrega a domicílio
Facebook - Site
(21) 3613-9060

Clube Orgânico
Venda de produtos orgânicos e assinatura de cestas
Facebook - Site
ola@clubeorganico.com
(21) 3807-3435

Comida da Gente
Comunidade de consumidores e produtores baseada no relacionamento direto.
contato@comidadagente.org

Raízes do Brasil
Vendem pelo site. Experiência do Movimento dos Pequenos Agricultores, que busca oferecer alimentos saudáveis. Oferecem café da manhã na loja em Santa Teresa com produtos orgânicos e vendem os produtos num feirinha. Somente ao sábados de 9h a 12h e de 12h a 19h servem petiscos e cerveja artesanal.
Site
Rua Aurea, 80
cestaraizesdobrasil@gmail.com
(21) 99506-5740

Rede Ecológica
Movimento social que visa a fomentar o consumo ético, solidário e ecológico. É constituída de grupos de consumidores que realizam compras coletivas diretamente de pequenos produtores agroecológicos / orgânicos, o que viabiliza a compra desses produtos a preços acessíveis e, ao mesmo tempo, apoia as iniciativas desses produtores. É possível assinar a cesta semanal, quinzenal ou mensal e ir buscar em um dos pólos de venda na cidade do Rio de Janeiro.
FacebookSite
inforede.ecologica@gmail.com
Um dos fornecedores da Rede Ecológica é o grupo SerOrgânico, em Seropédica (RJ).
Local: Quiosque de Seropédica - Rua Fernando Costa 6 – junto à passarela
Contatos: João Pimenta Tel:  (21) 9355-5288 e Fátima Ohara (21)91983042


Mercado Ecorgânico
Rua Riachuelo, 241 loja 32 - Galeria Fátima - Bairro de Fátima - RJ
De 2ª á 6ª das 9hs ás 19hs e aos sábados de 9hs ás 14hs. Realização:
Renato Marteletto: organicosparatodos@gmail.com
Tel.: (21) 2242-0601

Sítio Ecológico Revelar
Cestas com produtos agroecológicos
Facebook - Site
sitiorevelar@gmail.com

Floresta Park- Hortifrutis sem agrotoxicos (Miguel Pereira)
Thiago Nunes: 24 98146-9679
Pretende entregar no Rio, mas precisa de pelo menos 10 clientes fixos.
Facebook

Organici
É uma mercearia e delicatessen que vende orgânicos.
Site
Rua Barata Ribeiro, 307 - Copacabana
Tel.: (21) 3259-6584

Grão Integral
Conta com mais de 10 mil produtos. Variada seleção de produtos orgânicos e naturais, sendo eles de alimentação, de Limpeza e de beleza. Especializado em farinhas sem glúten e produtos sem lactose.
Entrega na Tijuca e Zona Sul
Rua das Laranjeiras, 43, loja 12 - Galeria da Caixa Econômica
Tel.: (21) 2285-6739 / (21) 2225-4720
Site

Mercearia Fontes
Loja física e entregas de produtos orgânicos e ecológicos.
Rua Visconde de Pirajá, 605 - Galeria do Cinema Estação.
Tel.: (21) 2512-5900
Site

Sítio do Moinho
Sítio de orgânicos em Itaipava. Possui uma loja em itaipava e duas no Rio de Janeiro (Leblon e Barra). Entrega em domicílio.
Facebook - Site
Tel.: (24) 2291-9190 / (24) 2291-9171/ (24) 99268-1365

Meu amigo tem um sítio
Reúne pequenos produtores de orgânicos de regiões específicas e faz a logística de entrega semanalmente no Rio de Janeiro.
Facebook - Site
Tel: (21) 99184-4160

Fornecedores de mudas e sementes

BioNatur - Cooperativa ligada ao MST
Sementes agroecológicas de hortaliças, grãos, forrageiras e plantas ornamentais. Sem veneno e não geneticamente modificadas.
Facebook - Site
Tel: +55 053 99919-4150

Sementes Fortaleza
Sementes para adubação verde, pasto e cereais. Vende pequenas quantidades.
Facebook - Site
(19) 3281 - 1264

Planta Mundo Sementes Raras
Sementes e mudas das plantas mais raras, as flores mais perfumadas, as frutas mais exóticas, os vegetais do Livro Guinness dos Recordes
Facebook - Site

Rede de Sementes do Xingu
Uma rede de produção comunitária de sementes florestais da região do Xingu-Araguaia (MT) e Terra do Meio (PA) para promover a restauração florestal.
Facebook - Site
Tel: (66) 3478-3491

Piraí Sementes
Sementes para adubação verde
Site
Tel: (19) 2106-0266

Korin - Sementes orgânicas
Facebook - Site

Sementes Raras
Facebook - Site
contato@sementerara.com.br

Instituto Brasileiro de Florestas
Sementes florestais
Facebook - Site

Ecoseeds
Sementes para adubação verde certificadas pelo Ministério da Agricultura. Originadas de agricultura familiar.
Site
(19) 2106-0266

BrSeeds
Sementes para adubação verde, pastagens, biodiesel
(18) 3301-6571

Hélton Josué Teodoro Muniz - O maior colecionador de frutas do mundo
Venda de mudas de frutíferas
Facebook - Site
hnjosue@ig.com.br
+55 015 98132 51440

Artesanais e Orgânicos
Venda de mudas de plantas da região Norte (Açaí, Cupuaçu, Jambú etc)
Facebook
artesanaisorganicos@gmail.com
Nazaret: 021 99742-4090 ou 022 98118-4110

Sítio da Mata
Venda de mudas florestais, frutíferas, paisagismo, cerca viva, bambu, eucalipto arco iris.
Facebook - Site
contato@sitiodamata.com.br
(11) 5524-4932 | (11) 5102-4017



Goiabada cascão

Dia 9 de fevereiro de 2019 foi o dia em que tivemos a primeira leva de goiaba do ano no sítio (Miguel Pereira-RJ). Tinhamos goiabas branc...